domingo, 22 de novembro de 2009

NÃO PROCLAMAR A VERDADE SOBRE O MATRIMÔNIO, "GRAVE OMISSÃO"; AFIRMA PAPA

«Esta verdade é válida não só para os católicos, mas para todos os homens e mulheres»
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 17 de junho de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II advertiu esta quinta-feira aos católicos e, em particular, aos pastores da Igreja, que não proclamar a verdade sobre o matrimônio e a família constitui uma «grave omissão».
Entre as prioridades da Igreja, constatou, está «a promoção e defesa da instituição familiar, hoje tão atacada desde diversas frentes com múltiplos e sutis argumentos».
Pois, como reconheceu ao receber em audiência o primeiro grupo de bispos colombianos em sua qüinqüenal visita ao Papa e à Cúria romana, «assistimos a uma corrente, muito difundida em algumas partes, que tende a debilitar sua verdadeira natureza».
«É necessário seguir proclamando com firmeza, como um autêntico serviço à sociedade, a verdade sobre o matrimônio e a família estabelecida por Deus», sublinhou.
«Deixar de fazê-lo seria uma grave omissão pastoral que induziria os fiéis ao erro, assim também os que têm a grave responsabilidade de tomar as decisões sobre o bem comum da nação», seguiu dizendo.
«Esta verdade é válida não só para os católicos, mas para todos os homens e mulheres sem distinção –declarou–, pois o matrimônio e a família constituem um bem insubstituível da sociedade, a qual não pode permanecer indiferente ante sua degradação ou a perda de sua identidade».
À luz destas verdades fundamentais, o pontífice ofereceu elementos para uma «pastoral familiar» que responda às emergências atuais.
Em primeiro lugar, recomendou que seja «levada a cabo sobretudo por casais que pertençam a movimentos ou associações de espiritualidade matrimonial, e que sejam exemplo na educação de seus filhos».
Pediu, depois, «acompanhar os casais jovens e as famílias em dificuldades, assim como também a quem se prepara para casar, a descobrir os valores do matrimônio cristão e a serem fiéis ao compromisso adquirido ao receber o sacramento».
«É importante ensinar-lhes que ao gerar filhos hão de guiar-se pelos critérios de uma paternidade responsável –explicou por último–, ajudando-lhes também na sua formação humana e religiosa, aprendida no próprio lar em um ambiente de serena convivência e ternura, como expressão do amor de Deus a cada um de seus filhos».

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